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Teatro -Patinho Feio

Teatro

O Patinho Feio

Narrador - Numa manhã de Primavera, sentada no seu ninho, a Dona Pata estava à espera que de cada ovo saísse um patinho.
Cheia de paciência ali estava no seu ninho muito bem instalada. Dona Pata já sonhava ver a sua linda ninhada.
Cinco ovinhos estalaram. Só um é que não rachou.

Dona Pata - Que é que se passa?

Perua - Será que é mesmo um ovo de pata?

Galo - Se calhar é de galinha

Narrador - Quando finalmente se abriu, Dona Pata, muito aflita, nem acreditou no que viu. O filhinho que nascera não era como os outros patinhos. Era grande, escuro e meio depenado e toda a quinta comentou que a mãe pata chocara um ovo enganado.
Mesmo assim, Dona Pata, que era uma pata muito dedicada, levou para nadar no lago toda a sua ninhada. E todos os seus filhinhos nadaram muito bem. Mergulharam, deram cambalhotas… E o patinho feio nadou como ninguém.
Mas os irmãos não gostaram e ficaram cheios de inveja.

Irmãos patinhos – queríamos que tu te fosses embora.

Narrador - e o patinho, muito triste, disse:

Patinho feio - Está bem. Assim seja.

Narrador - Dona Pata nem reparou no sucedido. Chamou os patinhos um por um. Mas, como só sabia contar até cinco, pensou que não faltava nenhum. O patinho feio caminhou, voou, viveu aventuras, escapou de perigos… Mas, o pior é que não encontrava amigos. Andou metade da sua vida a fugir de caçadores e procurou não ser a comida de muitos predadores. O tempo passou. O patinho cresceu…E, certo dia, no reflexo das águas serenas do regato descobriu que era um cisne e não um pato.
Afinal não era assim tão feio. De pescoço esguio e bela plumagem o cisne ficou muito feliz ao ver pela primeira vez, a sua nova imagem.
E outros cisnes se juntaram, nas águas serenas do regato, como se dissessem ao nosso amiguinho “tu nunca foste um pato”.
E o patinho feio, olhando para aqueles belos animais, sentiu um desejo profundo de voar pelo mundo e de conhecer os seus verdadeiros pais.


Adaptação do conto de, Hans Christian Andersen